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Fabiano Nichele
Gerência Setorial do Agronegócio
No mundo globalizado, as exigências são cada vez maiores em relação à garantia da qualidade de qualquer produto a ser comercializado ou consumido, no qual a cadeia de alimentos é umas das mais exigentes. A desconfiança relacionada ao processo de produção dos alimentos aumentou a necessidade de saber a origem e o caminho que os produtos percorrem do campo à mesa.
Atualmente os consumidores estão cada vez mais conscientes e passam a exigir alimentos de qualidade, procuram saber onde foram produzidos e qual processo foi utilizado e, o mais importante, buscam ter certeza de que não ofereçam riscos a sua saúde.
A rastreabilidade é um mecanismo que possibilita identificar a origem do produto desde o campo até a mesa, podendo ter sido processado ou não. O processo de rastreabilidade ganha maior confiabilidade se o mesmo estiver certificado, mas esta não é uma exigência.
A cadeia apícola brasileira em 2006 sofreu por parte da União Europeia embargo do mel brasileiro, por não apresentar o Plano Nacional de Controle de resíduo (PNCR) para produto. Diante esta situação surgiu a necessidade de mobilização de diversas entidades, entre elas a Confederação Brasileira de Apicultura (CBA), Embrapa, Mapa, Inmetro, Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Sebrae, Epagri e Abemel. Este grupo de trabalho teve um papel fundamental para a cadeia apícola nacional, onde estabeleceu normatizações para atividade apícola. Atualmente a atividade apícola tem diversas normas técnicas pela ABNT, que, entre outros itens, define padrões para: equipamentos apícolas, sistema de produção no campo e sistema de rastreabilidade. As normas da ABNT podem ser acessadas aqui: www.abnt.org.br/normalizacao/lista-de-publicacoes/abnt.
Os envolvidos na atividade apícola em muitos casos não têm o hábito de realizar as anotações de suas atividades, nem de considerar o planejamento para a produção de mel. Falta aplicação de boas práticas no campo e também na extração, fazendo com que muitas vezes o mel chegue ao entreposto com sua qualidade comprometida. Daí a necessidade de promover o rastreamento nas fases anteriores ao processamento.
Por este motivo, a rastreabilidade de produção de mel é uma ferramenta importante, porque está diretamente associada ao conceito de qualidade em todas as etapas de produção até o produto final para consumidor. Esse conceito ainda é pouco divulgado e, portanto, em muitos casos o setor apícola ainda desconhece a norma técnica do sistema de rastreabilidade.
Desta forma, é fundamental realizar ações de sensibilização direcionadas ao setor com a intenção de esclarecer a importância da aplicação da ferramenta de rastreabilidade para a melhoria e clareza dos processos.
O Programa Juntos para Competir – da Farsul, Senar e Sebrae – tem como objetivo contribuir com a estruturação da cadeia produtiva apícola, proporcionando o aprimoramento dos processos produtivos e de relações comerciais que primem pela agregação de valor do mel e de seus subprodutos.
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