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Ana Carolina Cittolin
Gerência Setorial do Agronegócio
Antes da produção do leite, vêm as pastagens. Para se atingir altas produtividades na atividade leiteira, é preciso planejar primeiramente as áreas a serem plantadas para pastoreio ou produção de grãos. Com manejo e disponibilidade adequada de alimentos para os animais, o produtor consegue reduzir o custo por litro produzido e ainda produzir de uma maneira sustentável para o sistema da propriedade.
Como cerca de 70% dos custos de produção da pecuária leiteira são relacionados à alimentação, sendo assim, o planejamento forrageiro é fundamental. Isso significa escolher as espécies adequadas à nutrição das vacas e o manejo a ser exercido em cada uma das áreas. No inverno, o azevém e a aveia são os mais comuns no Rio Grande do Sul, em áreas que no verão podem receber grãos ou mesmo espécies forrageiras como capim sudão e milheto, entre outras. Opções perenes como tífton também podem ser usadas, de acordo com a característica de cada área da propriedade.
Consultor do SEBRAE RS e diretor da SIA – Serviço de Inteligência em Agronegócios, Davi Teixeira defende o conceito de “lavoura de leite”, reforçando a ideia de que planejar os plantios, prover os nutrientes para o solo e praticar um manejo do gado adequado, com técnicas como pastoreio rotativo, são atividades essenciais na gestão de uma propriedade leiteira.
O consultor defende o planejamento e exploração da propriedade de forma integrada. Uma das ferramentas para isso é o Programa de Produção Integrada em Sistemas Agropecuários – PISA, metodologia que vem sendo utilizada já há alguns anos nos projetos do programa JPC. “Os sistemas integrados trazem essa mudança conceitual, em que os produtos finais, como o leite, a carne, a soja, o milho, suas produtividades e rentabilidades, são apenas consequência daquilo que se pratica de bom ou de ruim para o solo e os demais recursos envolvidos”, resume Teixeira.
Para otimizar os resultados é preciso, além de planejamento, um controle permanente do manejo, com atividades como acompanhamento da altura do pasto, para determinar os momentos ideais de rotação do gado. A disponibilização de nutrientes adequados ao gado, via pastagem e silagem, pode reduzir a necessidade de uso de concentrado, que representa alto custo.
O trabalho realizado pela equipe de Teixeira em uma propriedade de 9 hectares em Anta Gorda (RS), por exemplo, implantando conceitos de produção integrada, resultou, em três anos, em ganhos como redução de 44% no custo de alimentação do gado e alta de 31% na produtividade média diária de leite por vaca – também houve aumento na produção por hectare.
Outras propriedades de pecuária leiteira, atendidas pelo Juntos para Competir, programa promovido por FARSUL, SENAR-RS e SEBRAE RS, também têm obtido melhoria de resultados com aplicação do PISA e outras ferramentas de gestão apoiadas e indicadas pelo SEBRAE RS.
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