Mais buscados: Mei Credito SEI BOAS PRATICAS consultoria
Debora Chagas
Coordenadora Estadual da Startups e Economia Digital do SEBRAE RS
Clique no play acima para ouvir o conteúdo!
A velocidade dos avanços na era da informação acaba por influenciar todas as nossas atividades. E, dentro delas, uma das mais importantes é a educação. Com o aumento da competitividade e da procura por formações qualificadas, a demanda nesse setor vem crescendo e só pode ser preenchida por meio da tecnologia, fomentando assim o mercado “edutech”, ou seja, aquele formado por empresas e iniciativas que unem educação e tecnologia.
A última pesquisa TIC Educação (www.cetic.br/pesquisa/educacao/), de 2016, do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), demonstrou que 96% das escolas brasileiras já estavam conectadas à internet e que 98% dos professores e 83% dos alunos dos estabelecimentos públicos haviam acessado a web nos três meses anteriores à pesquisa, sendo que no setor privado 100% dos professores e 84% dos alunos o haviam feito. Apesar disso, o estudo demonstrou que ainda há muito que se trabalhar, pois a internet era utilizada apenas para atividades simples, como exibições de aulas (50%), trabalhos escolares (54%) e pesquisas gerais (59%). Atividades interativas, como construção de apresentações de gráficos e planilhas (22%) ou games educacionais (31%) ainda eram pouco exploradas.
Seja dentro ou fora das escolas e universidades, a tecnologia aplicada na educação veio para ficar. Cursos a distância com uso de apresentações multimídia e vídeos ao vivo ou gravados já não são novidade para ninguém. Sistemas educacionais inteiros com base em aplicativos on e off-line em computadores e smartphones também estão despontando em diversos locais. Escolas procuram oferecer o que há de mais moderno em edutech, utilizando os recursos da tecnologia da informação e criando ambientes e salas específicos para mostrar que estão antenadas a essa tendência. Nesse campo, grandes empresas já atuam oferecendo recursos físicos e metodologias específicas para esse fim, mas as startups também vêm ganhando terreno, oferecendo serviços e produtos ligados à gestão escolar, gestão do aprendizado, ensinamento de códigos, desenvolvimento de comunidades de leitores, orientação vocacional, robótica, games, organização da trajetória educacional e muito mais. Com a rapidez desse tipo de negócio, as edutechs já somam 12% no mercado de startups no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups).
As oportunidades para quem quer investir nesse campo são vastas, a começar pela imensa necessidade que o País tem em qualificar melhor sua educação e ampliar o acesso a recursos para uma população que tem uma carência enorme em formação e informação de qualidade. Mas há um quesito para o qual é preciso ficar atento. Quando se fala em edutech logo vêm à mente recursos tecnológicos avançados. Mas, apesar de todo esse progresso, o conteúdo ainda é mais relevante do que a forma. Ou seja, o planejamento, a metodologia, o foco nos objetivos educacionais é que devem comandar o uso dos recursos tecnológicos – e não o contrário. Nesse sentido, o papel dos professores e educadores continua sendo essencial para modernizar essas metodologias e objetivos e conseguir mediar o uso da tecnologia junto aos estudantes.
Veja também:
Veja Mais
Notícias
22 de Novembro de 2024Sebrae participa do lançamento da 4ª Edição do Open InnovationX em 2025
SAIBA MAIS22 de Novembro de 2024
Santa Maria conclui capacitações para fortalecer micro e pequenas empresas locais com 196 participantes em 2024
SAIBA MAISOuça o podcast do SEBRAE
14/11/2024 16:32Plano de Voo estreia temporada de podcasts sobre a Mercopar
01/01/2024 15:00Plano de Voo tem dicas para participar da Black Friday sem comprometer as finanças do negócio
Atendimento - Chat
Olá, tudo bem? Preencha os campos para iniciarmos o chat. ;)
Por favor, preencha o formulário abaixo e retornaremos seu contato assim que possível.