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Patricia Knebel
Colunista de Inovação do Jornal do Comércio e empreendedora
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Quando a Sophie sorri ou quando faz cara de assustada e franze a testa – algumas das 62 expressões faciais que a robô humanoide é capaz de demonstrar – algo em nós realiza que o mundo que está chegando aí, capitaneado pela Inteligência Artificial (IA), está muito mais perto e pode ser muito mais instigante do que imaginamos.
Por mais que estejamos nos familiarizando rapidamente com o termo bot, nada como um robô com braços, pernas, voz e emoções para humanizar toda dessa transformação que o mundo da tecnologia está trazendo. A Sophie foi criada pela Hanson Robotics e pela SingularityNET e foi a grande atração do Web Summit, que aconteceu em novembro. O evento reuniu quase 70 mil pessoas em Lisboa e deu uma boa amostra de como grandes líderes e players globais estão imaginando e construindo o futuro.
A conferência colocou em destaque o poder das tecnologias exponenciais como Blockchain, Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Computação Quântica e tantas outras para transformar os negócios. Mas o evento foi muito mais do que tecnologia. Foi sobre humanização, igualdade de gênero nas empresas, privacidade dos dados, democracia e os riscos a ela – como Fake News.
É interessante perceber que os gestores das maiores e mais inovadoras corporações globais queriam falar sobre como a tecnologia deve ser pensada para nos ajudar a viver melhor, a nos conectarmos, a transitarmos melhor pelas cidades. É isso que as pessoas querem ouvir, é com isso que estamos preocupados, então é por aí que foram os discursos.
Talvez por isso a Inteligência Artificial esteja tão em alta. É impressionante o volume de aplicações que estão surgindo com capacidade de facilitar o mundo em que vivemos. A startup americana Voiceitt, por exemplo, desenvolveu uma solução para facilitar a comunicação de 100 milhões de pessoas no mundo com dificuldades na expressão verbal por meio da IA; a Zencity, de Israel, está trabalhando para simplificar a gestão das cidades através de dados e sistematização e análise.
Assim como as startups, grandes marcas também estão atentas a esse tema, e muito, aliás. O presidente da Microsoft, Brad Smith, destacou durante o Web Summit que a democratização da Inteligência Artificial vai ajudar a mudar a atividade econômica da forma como conhecemos hoje. Recentemente, a empresa anunciou um compromisso de investir US$ 115 milhões para usar inteligência Artificial para abordar alguns dos maiores desafios do mundo voltados para o futuro do planeta, para a acessibilidade e em ações humanitárias.
Um mundo novo está chegando aí. Ele será desafiador e empolgante. Vai trazer novas questões para serem pensadas, novas possibilidades e inquietações. Como é o caso de temas como a ética dos robôs ou as mudanças no mercado de trabalho a partir do domínio das máquinas. É o momento de tentarmos entender tudo que vem aí, e não termos medo. Só não podemos ficar parados, presos nas nossas velhas certezas. Esse mundo novo exige mente aberta, proatividade, capacidade de gerarmos conexões e de nos envolvermos de verdade com o que acreditamos.
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