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Fabiano Cislaghi Dallacorte
Coordenador estadual do Metalmecânico e Energia do SEBRAE RS.
As formas alternativas de geração de energia estão chegando a um novo patamar, pois estão ficando mais acessíveis para as pessoas físicas em suas residências e condomínios e também, por extensão, para seus pequenos negócios. Com a popularização e barateamento de equipamentos, como é o caso da energia solar fotovoltaica, fica mais fácil pensar na utilização desse tipo de energia ainda na fase de projeto da construção civil.
Algumas dicas são valiosas para conseguir adotar uma forma ambientalmente correta de energia e, não menos importante, que faça a diferença no bolso no final do mês.
O primeiro passo é pensar na área que a construção terá disponível para instalação dos painéis solares. Projetos residenciais necessitam de cerca de 7 m2 por kWp. Para uma família – ou microempreendimento – de 2 a 4 pessoas são necessários equipamentos que garantam de 1,6 kWp a 2,2 kWp, o que significaria uma área de 11,2 m2 a 15,4 m2, conta que deve ser feita ao projetar o sistema. Outra dica é procurar prever essa área de insolação voltada à face norte, pois é a que traz maior eficiência.
O local de instalação é importante. Normalmente os painéis são colocados em telhados, então é preciso ver se não haverá chaminés, coifas ou outros elementos que possam fazer sombra, diminuindo a eficiência de captação da luz solar.
O tipo de cobertura também influencia, portanto, na hora de projetar a construção, é bom pensar nessas variáveis. Tetos planos e lajes são ótimas opções para instalação. Coberturas com telhas metálicas e do tipo “shingle” são igualmente firmes para suportar os equipamentos. Telhas de barro e concreto tipo francês e capa-canal são a terceira melhor opção. Já a pior escolha é a de telhas tipo fibrocimento (“Eternit” e outras), pois são frágeis e normalmente necessitam um sistema independente de fixação dos painéis.
Inclinação e tamanho dos painéis também devem ser calculados para que o projeto saia de acordo com as necessidades.
Outro item que deve ser planejado é o de conduítes e fiações que vão dos painéis solares até o inversor. Devem ser dimensionados de acordo com a carga e o equipamento a ser utilizado. Prever um disjuntor específico, separado, também auxilia em manutenções.
O inversor, por sua vez, é um equipamento essencial, pois transforma a corrente contínua em corrente alternada, além de monitorar e garantir a segurança de todo o sistema. Embora haja modelos que possam ficar sob intempéries, por ser um equipamento eletrônico, é indicado ficar em local protegido para aumentar sua vida útil. O local também deve ser de fácil acesso para manutenções.
Por fim, é preciso também prever no projeto da construção sistema eficiente de aterramento, trazendo segurança e longa vida aos equipamentos de geração e condução da energia elétrica a partir da fonte solar.
Planejando bem e contratando profissionais qualificados e utilizando bons equipamentos, a vida útil do sistema é bem longa e com certeza é uma ótima opção de amortização do investimento e redução de custos em médio e longo prazos.
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