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Empreendedorismo

Pesquisa GEM

Conheça o empreendedorismo gaúcho

atualizado em: 06/10/17
Andreia Cristine Gratsch Nascimento

Andreia Cristine Gratsch Nascimento

Gerência de Gestão Estratégica

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Para mais de 50% dos indivíduos, o medo de fracasso não é impeditivo para iniciar um negócio, e mais de 40% se sente apto para empreender

 Um a cada quatro gaúchos está envolvido na criação ou gestão de um negócio próprio. O dado consta no relatório da pesquisa do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizada pela primeira vez no Rio Grande do Sul.

Trata-se do estudo mais importante sobre empreendedorismo no mundo, que levanta informações primárias junto à população de 18 a 64 anos, utilizando um conceito amplo sobre tema em questão.

No Rio Grande do Sul, os empreendedores representam 26% da população de 18 a 64 anos, correspondendo a mais de 1,9 milhão de pessoas. A taxa de empreendedorismo decorre principalmente da taxa de empreendedorismo inicial (TEA), que marca os novos negócios e atingiu 12,4%, e a taxa de empreendedorismo estabelecido (TEE), que ficou em 13,7%.

O estudo também mostrou o que motiva as pessoas a empreenderem e indica que para cada negócio criado por necessidade foram estruturados dois por oportunidade.

Em relação aos empreendedores iniciais (com até 3,5 anos de atividade), os indivíduos que possuem até 34 anos com renda de no máximo três salários mínimos e escolaridade média são os mais atuantes em relação a atividade empreendedora. Para mais de 50% dos indivíduos, o medo de fracasso não é impeditivo para iniciar um negócio, e mais de 40% se sente apto para empreender.

O setor de serviço com atividades orientadas ao consumidor final é o que concentra a maior parte da atuação dos empreendedores gaúchos. A grande maioria trabalha sozinho.

Especialistas consultados na pesquisa destacaram como características positivas para empreender no Rio Grande do Sul, a “abertura e barreiras à entrada no mercado”, a ”capacidade e composição da população” e a “pesquisa e desenvolvimento”. O item “políticas governamentais e programas”, que interfere diretamente nas condições de abrir e manter novos negócios, é um fator tão favorável quanto limitante das condições de empreender no Estado. Apesar de iniciativas fundamentais como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, a Lei do Microempreendedor Individual e a ampliação do SIMPLES Nacional, muito ainda precisa ser feito para simplificação da legislação brasileira.

Se você quer saber mais  acesse: 

 

Relatório Executivo – Clique Aqui Infográfico GEM – Clique Aqui

 

 

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