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SEBRAE RS
Redação
O que capinhas de celular, solas de calçados, revestimentos de cabos elétricos e identificadores de animais têm em comum? Todos são feitos de poliuretano termoplástico (TPU). Por mais comum que esse tipo de plástico possa ser, a primeira empresa de fabricação de TPU com tecnologia 100% brasileira só foi surgir em 2016, no Rio Grande do Sul, com o nome de Mantoflex. Atualmente, a empresa, localizada em Caxias do Sul, produz 30 toneladas de TPU por mês e pretende dobrar esse número até 2020.

A Mantoflex começou a ser pensada em 2008 pelos gestores de projetos da Mantova, empresa gaúcha que fabrica tubos plásticos extrusados feitos de TPU. Na época, a Mantova precisava de uma fonte de TPU de alto desempenho. Após oito anos de muita pesquisa e desenvolvimento, envolvendo universidades e profissionais qualificados, a Mantoflex foi inaugurada e começou a produzir o material para a Mantova. Porém, foi apenas em setembro de 2018 que a Mantoflex fabricou o primeiro produto para mercado externo. Das 30 toneladas produzidas mensalmente, 20 são destinadas à Mantova e 10 são para outras aplicações do mercado.
Desde que a Mantoflex começou a produzir TPU para clientes externos, passou a contar com um faturamento mensal de cerca de R$ 75 mil vindo desse mercado. A ideia, segundo o gerente de projetos da Mantova, Juliano Ernzen, é que a empresa possa aumentar a escala de produção e destinar mais de 50% dos produtos fabricados para o mercado externo até o ano que vem. As duas empresas ainda trabalham juntas e dividem alguns setores como o financeiro e o administrativo, mas o plano é que, em um futuro próximo, a Mantoflex possa se separar e seguir sendo uma fonte de qualidade de TPU para o mercado brasileiro.
Durante os oito anos de pesquisa, a Mantoflex participou de diversos editais de desenvolvimento. Entre eles, o Edital SEBRAE de Inovação. De acordo com o gestor de projetos de inovação do Sebrae RS Gustavo Moreira o edital, que iniciou em 2016 e foi finalizado em setembro deste ano, tinha como objetivo apoiar projetos de inovação com potencial de impacto e de crescimento. Juliano Ernzen acredita que se não fosse pelos editais, a Mantoflex não existiria. “Os editais ajudaram a viabilizar a ideia de trazer essa tecnologia para o Brasil e ter domínio dela para que ela possa se tornar um produto de desenvolvimento a preço competitivo, fomentando novos produtos e novas oportunidades”, complementa Ernzen.
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