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Fabiano Bassani Zortéa
Coordenador estadual da Moda do SEBRAE RS.
Agosto é mês de celebar o carinho e o comprometimento dos pais. Mas você já parou para pensar nas semelhanças entre ser pai e ser empreendedor? Há quem considere que o empreendedorismo é quase uma paternidade, pois também é repleto de sonhos, paciência, afetos à flor da pele e outras tantas coisas em comum. Não basta colocar sua criação no mundo, é preciso levar adiante, cuidar e estar sempre presente para brindar o sucesso mais tarde.
Para comemorar o Dia dos Pais em sintonia com o empreendedorismo, confira alguns paralelos entre ser pai e ser empreendedor:
Dependendo das experiências e maturidade de cada um, o início da carreira empreendedora pode lembrar a vida de muitos pais de primeira viagem. É logo após o nascimento da empresa que muitos donos de negócio se deparam com problemas que antes nem imaginavam que existiam. Você pode se ver às voltas com a necessidade de aprender sobre fluxo de caixa, gestão de pessoas, contabilidade básica e muitas outras funções antes desconhecidas. Mas como conciliar tudo isso de maneira harmônica? Para descobrir, é preciso se arriscar, estar aberto ao aprendizado constante e ouvir quem tem sabedoria para compartilhar. Muita gente perde horas e horas de sono até que as coisas se estabilizem e o negócio comece a caminhar de forma mais estável. O mesmo vale quando se tem filhos pequenos.
Mesmo que a satisfação de ver um negócio colhendo ótimos resultados venha mais tarde, será necessário ainda mais esforço para sustentar as conquistas e manter a empresa com saúde financeira e bom resultados. Assim como ser pai, a carreira empreendedora é um projeto de vida, que continuará sob sua responsabilidade por muitos anos. E não apenas de muita paciência se faz um bom empreendedor (ou pai), mas, sobretudo, de resiliência e capacidade de se transformar em meio às muitas fases que ainda virão.
É possível exercer a liderança sobre outras pessoas – incluindo os filhos – de muitas maneiras. Mas uma distinção é clara: há líderes que causam medo e líderes que inspiram. Esta segunda opção é sempre a mais saudável, tanto à frente de qualquer empreendimento quanto no seio da família. É preciso ser íntegro com as pessoas, cultivar e compartilhar valores e princípios comuns no dia a dia e mantê-los como norte das suas ações, pois a incoerência entre o que se exige e o que se faz é um elemento desmobilizador em qualquer negócio (ou lar). Sempre é bom lembrar que relações de confiança apenas se tornam duradouras quando há respeito absoluto e reconhecimento entre os envolvidos.
Assumir a responsabilidade por um negócio ou núcleo familiar faz com que, às vezes, você perceba as situações de um ponto de vista mais amplo. Também é comum que o pai perceba mais facilmente os riscos gerados por aquilo que seus filhos desejam fazer, assim como um empreendedor (geralmente envolvido em mais etapas do trabalho) terá que dizer “não” à sua equipe ou aos seus clientes algumas vezes. Posicionar-se com firmeza é essencial, mas não deixe de manter o diálogo e mostre que se importa com o que as pessoas dizem.
Outro ponto em comum é a importância da humildade na transmissão de conhecimento. Pois não é raro que empreendedores acumulem mais experiência e tempo de vida do que seus liderados. Mas de que vale deter conhecimento consigo e não compartilhá-lo? Ser paciente ao “educar” pessoas é um gesto de carinho que pode ter ótimas consequências na vida daqueles que trabalham com você, e essa regra também vale ouro para os pais. Quando existir a possibilidade, seja um parceiro dos colaboradores na busca por melhorar sua formação, ajudando-os a priorizar os estudos ou até financiando capacitações ou cursos. Na família dá-se o mesmo: que pai não luta para dar a melhor formação disponível para seus filhos?
O ano de 2020 reservou aos empreendedores uma radical prova de resistência: o isolamento social e a transformação dos hábitos de consumo, com imensas dificuldades geradas para os negócios, em especial para micro e pequenas empresas. Mas desistir dos próprios sonhos não é uma opção. Estamos no momento de redobrar os cuidados, rever planejamentos, traçar metas de recuperação e procurar aproveitar as oportunidades da retomada econômica que certamente ocorrerá. Isso porque pais verdadeiramente sonhadores jamais deixam de pensar no bem de seus filhos, nem mesmo em momentos de extrema dificuldade como o atual.
E para saber como tratar seu empreendimento com o mesmo cuidado que trataria um filho, pode sempre contar com o Sebrae RS.
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