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Empreendedorismo

Esforços conjuntos

União entre universidades para construir cidades mais empreendedoras

atualizado em: 28/09/18
Priscila Trindade Sant'Anna

Priscila Trindade Sant'Anna

Gestora de Políticas Públicas Sebrae RS

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Vemos um crescente movimento de colaboratividade e trabalho em parceria entre instituições de ensino, públicas e privadas, em prol da melhoria do ambiente das cidades

As universidades têm um papel fundamental na formação de empreendedores qualificados. Mesmo que estes não tenham uma graduação, o papel das incubadoras e parques tecnológicos é de serem celeiros de novos empreendimentos, mais inovadores e/ou de base tecnológica. As startups movimentam a economia, pois atraem investimentos e são importantes na geração de empregos formais. Entretanto, tendo um papel importante assim, as universidades conseguem atuar em conjunto como um ecossistema, unindo esforços para melhorar o ambiente em que atuam?

Para compor a tríplice hélice, a convergência de interesses entre universidades, empresas e poder público é o vetor de inovação e empreendedorismo que serve de chave para o crescimento econômico e o desenvolvimento social baseados no conhecimento. Mas antes precisamos romper as barreiras que separam as instituições de ensino, rivalizando-as pela constante competição por novos alunos, redução da evasão e por recursos cada vez mais escassos. Cada universidade promove eventos de forma separada, tem sua própria incubadora e/ou parque tecnológico trabalhando de forma isolada e investe muitos recursos para melhorar sua infraestrutura – mais tecnologia, mais salas, novos espaços compartilhados, etc. Mas por que não unir esforços? Quais são os pontos convergentes em instituições diferentes que competem entre si?

Vemos um crescente movimento de colaboratividade e trabalho em parceria entre instituições de ensino, públicas e privadas, em prol da melhoria do ambiente das cidades, para trazer mais inovação para a própria academia e, principalmente, para formar uma geração de talentos que são o insumo para uma sociedade mais empreendedora e inovadora. Um exemplo de colaboração é o Projeto Aliança para Inovação, que uniu universidades de renome do Estado do Rio Grande do Sul (PUC RS, UFRGS e Unisinos), com a participação efetiva do poder público por meio da Prefeitura de Porto Alegre, além de aceleradoras, entidades empresariais, instituições diversas e um grupo de empresários patrocinadores. O objetivo é que a articulação entre as universidades possa potencializar ações de alto impacto em prol do avanço do ecossistema de inovação e do desenvolvimento da cidade.

União entre universidades para construir cidades mais empreendedoras

Segundo Josep Piqué, consultor contratado para o projeto, quando temos uma cultura empreendedora, o talento pode estar em uma startup, desenvolvendo projetos, ou na grande empresa; não importa onde está, ele continua sendo a chave que alimenta o ecossistema de inovação. As universidades devem fomentar um ambiente de experimentação para que o aluno possa criar novas empresas, desenvolver comportamentos empreendedores, realizar diferentes experiências de aprendizado contínuo e, após o término de sua experiência como aluno, encontrar na instituição um auxilio para alavancar seus projetos de startups ou para garantir uma boa colocação no mercado de trabalho.

Além disso, na agenda de cooperação deste projeto está previsto o compartilhamento das estruturas dos parques tecnológicos, trabalhos de pesquisa conjuntos e cursos elaborados por docentes das três universidades. Este é um excelente exemplo de parceria ganha-ganha para todas as instituições de ensino envolvidas, com um objetivo maior, que é fortalecer o ambiente de negócios, realizar conexões entre alunos e empreendedores que frequentam seus espaços e ampliar a oferta de talentos no mercado.

A cidade de Porto Alegre está em 15º lugar entre as cidades mais empreendedoras, segundo o ranking da Endeavor de 2017, tendo caído oito posições em relação ao ranking do ano anterior. Um dos fatores favoráveis à cidade foi a ampla oferta de profissionais inovadores, mas precisamos assegurar que esses egressos qualificados não evadam para outros locais por não encontrarem um ambiente favorável de negócios e empregos aqui. Dentro de uma visão sistêmica, é de interesse de todos retroalimentar esse ecossistema onde alunos empreendedores formam novos negócios, que geram novos empregos, que, por sua vez, desenvolvem a cidade e a tornam mais próspera e inovadora.

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