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Roberto Grecellé
Coordenador estadual de pecuária de corte do SEBRAE RS.
O mercado de ovinos segue firme no Rio Grande do Sul, com boa liquidez em feiras do setor e demanda pela carne de cordeiro acima da oferta nacional, mas a organização da cadeia produtiva ainda é um desafio para garantir fornecimento regular de carne e agregar mais valor ao produto. Para atender a esse desafio, o Programa Juntos Para Competir, parceria de FARSUL, SENAR-RS E SEBRAE RS, tem organizados grupos de produtores no Estado.
A ovinocultura gaúcha oferece boas perspectivas de crescimento. Atualmente, cerca de 10% do consumo nacional é suprido por importações de países como Uruguai e Argentina, segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Ovinos. Além da oportunidade de ocupar esse espaço, o apetite do brasileiro por carne de cordeiro pode aumentar. Enquanto cada brasileiro come 0,7 kg de carne ovina por ano, na Nova Zelândia, são 42,2 kg anuais por habitante. Na vizinha Argentina, esse consumo é de 1,5 kg per capita, segundo a FAO.
A Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Irrigação do Rio Grande do Sul (Seapi) destaca o mercado crescente para a carne de cordeiro e também uma estabilidade no setor de lã, mesmo que a produção gaúcha seja hoje aproximadamente um terço do que foi na década de 1970. O Ministério da Agricultura e Abastecimento aponta que a produção anual alcança 11 milhões de toneladas de lã, principalmente em propriedades rio-grandenses. As 18,4 milhões de cabeças de ovinos registradas em 2015 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) representam um volume 4,5% maior do que o apurado no ano anterior. Os produtores gaúchos são responsáveis pelo maior rebanho ovino do País, com 3,7 milhões de cabeças, segundo a Seapi.
A organização dos ovinocultores e a busca por capacitação dos negócios têm sido estratégicas para o crescimento do setor. Além de aprimorar técnicas de manejo e gestão da propriedade, o Juntos Para Competir auxilia os ovinocultores a agregar valor ao produto e enfrentar desafios como a alta informalidade na indústria frigorífica. Alternativas como programas de certificação de carne ovina, a exemplo do que é mais comum na cadeia de bovinos, estão entre as oportunidades para a cadeia produtiva.
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