Investimentos

Financiamento da saúde no Brasil

atualizado em: 12/07/18

Ana Paula Rezende

Coordenadora Estadual da Saúde do SEBRAE RS

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que entre 20% a 40% de todos os gastos em saúde são desperdiçados por ineficiência

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O financiamento da saúde no Brasil intercorre por fontes pública e privadas. O modelo abrange o Sistema Único de Saúde (SUS), suportado por impostos e contribuições recolhidas nas esferas federal, estaduais e municipais, e o Sistema de Saúde Complementar, com recursos de empresas e pessoas físicas.

O SUS tem um modelo descentralizado, com mais de 5.500 municípios, realizando uma gestão compartilhada, cada um deles com orçamento próprio, recebendo transferências federais e estaduais. É importante lembrar que, apesar de serem públicos, os recursos também se destinam a estabelecimentos privados que prestam serviços ao SUS – aproximadamente 17% do total de gastos com saúde pelo Estado brasileiro foram destinados para empresas privadas.

Esse modelo descentralizado do SUS gera dificuldade em mensurar o valor total gasto em saúde pública no País, problema recorrente da gestão pública na saúde, pois a simples contabilização do valor total gasto em assistência é tarefa complexa e trabalhosa e com dificuldade de integração de cada subsistema.

Mas o que realmente pode trazer alternativas para o setor da saúde? A resposta é: combater o desperdício. A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que entre 20% a 40% de todos os gastos em saúde são desperdiçados por ineficiência. Precisamos falar, discutir mais sobre saúde no nosso dia a dia, precisamos debater sobre os modelos atuais e buscar transformações estruturais, incluindo as tecnológicas, em especial transformação digital, e ter uma visão mais ampla do problema.

Para saber mais sobre esses gastos, clique e acesse o relatório “Como combater gastos desnecessários em saúde”, publicado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em 2017.

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