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Roberto Grecellé
Coordenador estadual de pecuária de corte do SEBRAE RS.
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O grande desafio da ovinocultura é o aumento de escala. Atualmente, o Brasil possui um rebanho de 18 milhões de ovinos, e boa parte destes animais está em propriedades que não acessam o mercado formal por falta de escala da propriedade, abatedouros de ovinos, qualidade e ausência de padronização, segundo analisa Daniel Barros de Barros, médico veterinário da Guarda Nova Consultoria Agropecuária e consultor do Sebrae RS. O mercado permanece muito amplo, sem dúvidas, tendo em vista que o Brasil importa a maior parte da carne consumida.
Segundo o especialista, para explorar o potencial produtivo brasileiro é necessário aumentar a escala de ovinos dentro das propriedades e incrementar a produtividade individual. Hoje o número de cordeiros produzido por matriz ao ano não chega a 0,6, enquanto em países onde a ovinocultura está mais avançada este número chega a 1,5 cordeiro por matriz. Assim, a ovinocultura não cresce de forma mais consistente por falta de conhecimento técnico, pesquisas na área, mão de obra qualificada e cadeia produtiva organizada.
Para os empreendedores, a melhor maneira de investir no mercado da ovinocultura é tendo como primeiro passo contratar um técnico especializado na área para a elaboração de um plano de negócios. Barros ressalta que é essencial procurar os potenciais compradores e saber qual tipo de produto estes procuram em relação a itens como idade, peso, gordura e raça, entre outros.
Também é preciso avaliar cuidadosamente o comportamento dos preços durante o ano em relação a safra, entressafra e volume mínimo de animais que viabilizem a compra por parte do frigorífico. A ovinocultura, em geral, não é a atividade principal de uma propriedade, mas quando se avalia a atividade pela área ocupada ou pelo capital investido, os resultados econômicos são favoráveis.
Mercado gaúcho
Mesmo com os desafios da escala e do aumento de produtividade individual, há avanços. Entidades como Farsul, Senar e Sebrae, através do Programa Juntos para Competir, juntamente com Emater e Embrapa, têm trabalhado forte no Rio Grande do Sul para desenvolver a cadeia em alguns de seus elos.
Se ainda falta uma universalização da atividade em termos gerais no Brasil, o mercado gaúcho demonstra força, com quadro favorável, tendo em vista que foi uma das poucas atividades agropecuárias que não se desvalorizaram com a crise no País. De fato, hoje o preço do cordeiro está aproximadamente 40% acima do preço do boi gordo.
E aqui vem o contrassenso: justamente por ser uma área bem estruturada, o preço do produto no Rio Grande do Sul é um dos piores entre os Estados brasileiros. Isso pode ser explicado pela maior oferta, pois o Estado possui cerca de 20% do rebanho nacional e faz fronteira com o Uruguai, maior fornecedor de carne de cordeiro para o Brasil.
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Vídeo sobre o Mercado de Ovinos – Clique aqui.
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