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Fabiano Cislaghi Dallacorte
Coordenador estadual do Metalmecânico e Energia do SEBRAE RS.
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A geração de energia e biofertilizantes a partir do biogás ainda é extremamente pequena no País. A produção de energia por parte deste recurso renovável chega a apenas 0,05% da matriz energética nacional, conforme falamos em textos anteriores (Veja aqui sobre o fator de diferenciação e competitividade e Veja aqui sobre o grande potencial do combustível no Brasil). Segundo avalia Rodrigo Regis de Almeida Galvão, diretor-presidente do Centro Internacional de Energias Renováveis-Biogás (CIBiogás) e integrante da Agência Internacional de Energia (AIE), não existe ainda um grande mapeamento do potencial do uso deste recurso, mas São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul são os Estados que têm muito potencial de produção do biogás. Quando se fala em agronegócio, os Estados de São Paulo e das regiões Centro-Oeste e Sul apresentam maior potencial de produção de biogás.

O Rio Grande do Sul se diferencia por ter um atlas de biogás, diferente dos outros Estados, que estima um potencial de produção de 9 milhões de m³ de biogás por dia. O Estado também está na vanguarda, com projetos inovadores como a Sulgás, que produz biometano, e uma rede de profissionais e pesquisadores capacitados. A Sulgás inclusive já promoveu, de 1 a 3 de outubro, a 2ª Rodada de Reuniões Informativas relativas à Chamada Pública de seleção de propostas para aquisição de biometano.
De acordo com a CIBiogás, há hoje um arcabouço regulatório muito favorável, com várias iniciativas de lei dedicadas ao biogás em vários Estados, como o incentivo ao uso de biocombustíveis (RenovaBio), leis de geração distribuída e mais recentemente a portaria 65 da ANEEL, que definiu um preço para o valor do MW de energia de geração distribuída bem atrativo – R$ 391 por MW.
Se atualmente as barreiras para o uso do gás são bem menores do que em outros tempos, por outro lado a entidade considera que o setor precisa se unir, atrair investidores e colocar os projetos em funcionamento.
Dentro desse quadro, o grande desafio para deixar esse combustível mais competitivo é ter capacidade de desenvolver a cadeia nacional de fornecedores tecnológicos, a exemplo do que ocorreu com as energias eólica e solar. Se o objetivo é dar viabilidade e capacidade de escalabilidade, será preciso desenvolver uma rede de fornecedores locais. Nesse quadro, o CIBiogás vem analisando, com o BNDES, formas para incentivar esse desenvolvimento.
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