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Franquias / Redes de Cooperação

Mercado

Tendências que irão transformar o turismo online

atualizado em: 14/01/19
Túlio Josué Pinheiro dos Santos

Túlio Josué Pinheiro dos Santos

Coordenador Estadual de Franquias e Redes Cooperação do SEBRAE RS

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Como trazer o mais tradicional do local, com uma abordagem contemporânea e com acesso facilitado e completo?

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Quando falamos em tendências, imaginamos o que ainda está por vir. Entretanto, em sua grande maioria, existem outras variáveis que já estão presentes nas nossas vidas. A análise de tendências retrata o direcionamento e o sentido para onde o mercado está caminhando e como se preparar para esse novo cenário. Dentro do contexto do turismo e comércio eletrônico verificamos algumas modificações no formato de consumo e na inserção de novas tecnologias que vem impactando as empresas;

Um dos principais fatores é o comportamento do consumidor para o omnichannel. A integração de canais está mais presente em nossa realidade, mas ainda carece de um entendimento mais amplo dos seus ganhos e como as empresas podem se diferenciar com esse mecanismo. Esse fator está alinhando não somente ao crescimento do e-commerce como também dos e-consumidores que desejam ser atendidos do mesmo jeito que o canal físico e desejam ter os mesmos preços e facilidades. Essa integração de canais facilita o processo de relacionamento da marca com o consumidor. No turismo, essa integração é bastante útil, pois permite que as empresas possam demonstrar seus serviços turísticos e ofertas extras de produtos complementares.

Existe também uma grande evolução dos marketplaces, facilitando a inserção de micro e pequenas empresas no comércio eletrônico, seus canais de comunicação e exposição. Buscadores como Trivago, Booking, Expedia e Gestour são grandes players que dão oportunidade às pequenas empresas de estarem mais próximas dos clientes, convertendo e fidelizando.

Turismo online em alta

Essa conversão de clientes vai se tornar cada vez mais comum quando as empresas, instituições, hotéis, restaurantes estiverem atentos ao que o turista vai procurar. Um deles poderá estar ligado a lugares inexplorados e um turismo culinário autêntico, onde as pessoas desejarão estar mais longe da superlotação de turistas. As cidades mais vazias e baratas têm encantado os viajantes, como locais históricos e importantes culturalmente. E com uma culinária local, buscando uma gastronomia cada vez mais barata, porém autêntica. De acordo com o “Momondo”, o local ideal para encontrar isso é em mercados e até mesmo com a comunidade local. Sites como “EatWith” e “MealSharing” permitem agendar refeições com moradores da região.

Estamos observando também uma crescente para lugares mais exóticos como África do Sul, Tailândia, Índia, China, Marrocos e Egito. Isso se deve a uma vontade das pessoas de se autoconhecer, de voltar às origens e sair dos grandes centros tradicionais, e de buscar contato com a comunidade local para adquirir conhecimento. A pergunta é: como trazer o mais tradicional do local, com uma abordagem mais contemporânea e com acesso facilitado e completo?

Outro fator que vai ser mais presente nas escolhas de consumo e que o mercado precisa estar atento é o fato de estar mais próximo com a comunidade local para conhecer a realidade do território. Assim, enxerga-se uma oportunidade de construir espaços comuns para que as pessoas possam se conectar. Isso é um pouco do que vem acontecendo nos Estados Unidos, por exemplo, onde o foco dos hotéis durante este ano será criar espaços amplos e comunitários, em vez de aumentar o tamanho dos quartos, pois é isto que os novos viajantes esperam: conhecer pessoas novas. As áreas mais procuradas são os lounges abertos, como os que existem nos hotéis Moxy/USA.

Somado a esses aspectos, de acordo com a publicação Pequenas Empresas e Grandes Negócios (PEGN), outros itens vêm surgindo para facilitar a vida dos viajantes e que as empresas devem estar atentas para adaptar o seu negócio:

  • Expansão da economia compartilhada

Inovações tecnológicas do mercado como Airbnb e Uber já estão amplamente conhecidas. Mas existem muitos outros mecanismos que estão emergindo para facilitar a vida do viajante. São sites que oferecem carona (Bla Bla Car), hospedagem para visitantes (Couchsurfing), aluguel de barcos por um ou mais dias (BoatBound), contratação de passeios e guias locais (Viator) e até jantar na casa de um chef amador, que mora no destino turístico (Eat With Me).

  • Crescimento dos poshtels

São os famosos hostels chiques. Como já visto, o custo de viagem pode influenciar diretamente nos destinos escolhidos. Pensando nisso, meios de hospedagem estão modificando sua oferta para trazer uma boa relação custo-benefício, para atrair turistas que querem economizar, mas não abrem mão do design, do conforto e do ambiente.

  • Aumento dos bleisures

As famosas viagens de trabalho e que viram também lazer. Essa divisão do mundo do trabalho com o lazer está cada vez mais tênue, pois os profissionais aproveitam suas viagens de negócios para conhecer mais lugares e aproveitar os destinos turísticos. O que as empresas precisam estar atentas é o que oferecer para esse hospede passageiro e que pode ser fidelizado posteriormente.

  • Fortalecimento das experiências de turismo

Experiência é a palavra-chave para quem vai procurar um destino. Então, encontrar canais para demonstrar que a empresa/destino possui diferenciais competitivos voltados à experiência do cliente é conversão na certa. E, o comércio online facilita encontrar o público-alvo adequado para produtos bem específicos, como turismo cervejeiro, viagens espiritualizadas, viagens com pets, etc. As ferramentas de marketing digital, como blogs, mídias sociais e anúncios online são muito eficientes na promoção de roteiros especializados. O Airbnb, por exemplo, já possui filtros de experiência em seu aplicativo.

Você que leu até aqui percebeu que o turismo e o comércio eletrônico estão crescendo e dentro dessa contextualização já foi possível entender quais aspectos precisam estar desenvolvidos no turismo anteriormente para que o comércio eletrônico e a presença digital possam ser mais assertivos. Verificou-se também que não adianta nada saber os números de crescimento desses setores sem entender as necessidades e desejos dos clientes e o que está por vir de novidades nesses mercados, pelo avanço tecnológico e pela mudança de comportamento das pessoas.

Mas por onde começar? Como uma empresa do setor turístico pode aproveitar o comércio eletrônico para ampliar suas vendas? O próximo artigo vai te ajudar nessa caminhada!

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