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Economia Digital

Meca da tecnologia

O que o Vale do Silício pode ensinar aos negócios digitais do Brasil

atualizado em: 23/01/17
Debora Chagas

Debora Chagas

Coordenadora Estadual da Startups e Economia Digital do SEBRAE RS

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É necessário agilizar os processos de erro e acerto para saber se um produto funciona.

Provavelmente você já ouviu o nome “Vale do Silício” alguma vez quando alguém falou sobre tecnologia e inovação. Isso não é por acaso. A região situada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, ficou conhecida internacionalmente como um local de inspiração para os entusiastas do mundo digital após a instalação, na década de 50, de diversas empresas de TI. Hoje, é vista como referência por abrigar as sedes de companhias como Google, Apple, Facebook, LinkedIn e Twitter.

O principal motivo que leva tantas empresas a se instalarem na região é a proximidade com universidades de ponta, como Berkeley e Stanford, centros de pesquisa do governo e laboratórios comerciais que fazem com que a disponibilidade de mão de obra altamente qualificada seja abundante. As startups, ao encontrarem um ambiente tão atraente, conseguem se desenvolver com velocidade.

Um dos atributos porém, é o que mais se destaca e pode servir de inspiração para os negócios digitais no Brasil: a mentalidade. Foi o que mais chamou a atenção do empresário Lucas Kunzler, que junto com o colega Eros Carrasco é sócio da startup Makadu. A empresa desenvolve um aplicativo que facilita o gerenciamento de eventos e foi a vencedora do programa StartupRS do Sebrae-RS em 2015. Um dos prêmios foi uma viagem ao Vale do Silício, que possibilitou conhecer como se trabalha por lá.

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– Eles disseminam muito a ideia de que não devemos ter medo de errar. Isso é algo que nem todos entendem por aqui. Muita gente ainda pensa que só quando o produto está perfeito ele deve ser divulgado, mas no Vale do Silício se afirma que precisamos errar logo e aprender com isso – conta Kunzler.

De acordo com o empresário, um dos aprendizados da viagem foi a necessidade de agilizar os processos de erro e acerto para saber se um produto funciona. Com isso, é possível entender se um produto tem potencialidade de dar certo ou se precisará ser totalmente reformulado, economizando tempo e dinheiro.

– É uma forma de evitar a criação de uma “empresa zumbi”, que estabiliza e não cresce nem desaparece. Para o pessoal do Vale esse é o pior tipo que tem – lembra Lucas.

Ele também percebe que grandes quantidades de investimento público e privado são feitos em inovação nos Estados Unidos e que esse é um ponto em que o Brasil ainda não chegou.

– É possível ver que há um grande esforço nessa direção por parte dos governos, por exemplo. O setor privado precisa investir mais em inovação – avalia.

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