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Clara Porto
Gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO
É interessante observar que a alta competitividade interna da indústria nacional de saúde não é um breque para que as marcas se unam quando o assunto é exportação. E este é um dos grandes segredos de sucesso do projeto setorial Brazilian Health Devices, uma parceria firmada em 2002 entre a ABIMO (Associação Brasileira da Indústria de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios) e a Apex-Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) para internacionalizar o setor.
Com diversas ações para fortalecer o segmento mediante compradores internacionais, o projeto leva a nossa indústria para expor mundo afora como, por exemplo, na Medica, maior evento de saúde do planeta, e na IDS, maior feira do setor odontológico do mundo. Com isso, faz com que o país visualize que exportação não é uma atividade que integra apenas a estratégia das gigantes da economia, mas uma ação possível também para as pequenas.
E esta percepção é apenas o início de uma ampla mudança cultural que o empresariado brasileiro precisa vivenciar. As marcas nacionais estão começando a aceitar essa cultura exportadora demonstrando interesse em ultrapassar fronteiras. Mesmo porque esta é uma das formas encontradas para driblar a crise e fazer com que a empresa cresça mediante um cenário interno de instabilidade.
No Brazilian Health Devices, a cada dois anos são definidos os principais mercados-alvo. É feito um estudo que aponta quais países serão abordados e como as marcas chegarão até eles. A definição deste primeiro passo impulsiona as empresas participantes a trabalhar seus portfólios investindo em infraestrutura para atender à nova demanda.
Mantendo este ritmo há quinze anos, a indústria nacional já absorveu um ensinamento importante: quando falamos em internacionalização, expandir os horizontes traz mais segurança para quem se arrisca fora do país, afinal quanto maior o número de nações e clientes estrangeiros conquistados, menor será a dependência da empresa em relação às oscilações econômicas e às sazonalidades das demandas. Neste caso, quanto mais, melhor!
Exportação não é uma atividade que integra apenas a estratégia das gigantes da economia, mas uma ação possível também para as pequenas.
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