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Mais cinco erros de marketing comuns praticados pelas vinícolas

atualizado em: 28/11/18
Rodrigo Lanari

Rodrigo Lanari

Executivo na área vinícola, proprietário da Winext

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Muitas vinícolas pequenas acreditam que sua paixão pelo produto é tão evidente que o mercado e os consumidores naturalmente sentirão a mesma coisa

Há algum tempo abordamos os “Cinco erros de marketing mais comuns das vinícolas”. Agora vamos completar com outros cinco erros que podem afetar o negócio, completando essas dicas, com base em artigo de Larry Lockshin.

 

1- Amo o meu vinho, portanto você também irá gostar

Muitas vinícolas pequenas acreditam que sua paixão pelo produto é tão evidente que o mercado e os consumidores naturalmente sentirão a mesma coisa.

Uma vinícola precisa de uma “história”, uma exposição real da sua existência e como ela se diferencia de outras vinícolas. Pode ser desde a sua relação com determinado lugar, como a marca surgiu, ou mesmo do seu vinho ser a combinação perfeita para um contrafilé. Não importa, desde que a história seja verdadeira, represente a marca e chame a atenção dos consumidores. Ela deve ser simples e direta, fácil de ser transmitida ao trade e aos consumidores.

Mais do que isso, você deve se sentir motivado a compartilhar essa história centenas de vezes e acreditar nela. Pode parecer repetitivo e monótono pra você, mas os compradores e os consumidores podem a estar ouvindo pela primeira vez. E precisam criar algum tipo de conexão com a sua marca. Autenticidade e conexão são elementos-chave. Vale aqui uma máxima de Simon Sinek: “as pessoas não compram o que você faz (produto), mas sim o porquê do que você faz (propósito)”.

 

2 – Delegar tudo aos especialistas

Muitas vinícolas precisam contar com a assessoria de especialistas. Frequentemente se beneficiam de consultores em enologia, viticultura e marketing. Boa parte das vinícolas pequenas terceiriza seu engarrafamento, sua distribuição e contrata designers freelancers para sua comunicação.

No entanto, é um engano pensar que estes profissionais farão tudo sem a participação ativa dos donos. Eles trabalharão por uma remuneração, mas no final das contas é o seu negócio. “O diabo mora nos detalhes”. Você deve cuidar de todos os detalhes e se responsabilizar pela sua execução. Ninguém fará isso por você.

 

3 – Escolher um nome que ninguém consegue pronunciar

As pessoas escolhem todo o tipo de nome para os seus vinhos por uma série de razões. Sejamos francos: se o foco da vinícola for vender o vinho, um nome fácil de lembrar e de pronunciar é a melhor estratégia. Não importa o quão nostálgico ou cheio de significados, se um consumidor não conseguir se lembrar do nome do vinho que tomou ou contar para um amigo, a chance de recompra será mínima.

A mesma premissa vale quando você for exportar o produto. Verifique se já existem marcas registradas com o mesmo nome, e se o seu nome não pode ser um impeditivo cultural no país consumidor.

 

4 – Sigo práticas orgânicas e sustentáveis. Isso me dará uma vantagem de marketing

Sei que o assunto é polêmico, mas sinto em dizer que há duas crenças falsas nessa frase. Pesquisas mostram que poucos consumidores se importam o suficiente para pagar mais por um vinho bio ou orgânico. Estudo feito com consumidores na Austrália, por exemplo, mostrou que menos de 10% dos inquiridos pagariam um pequeno valor a mais por um vinho produzido com práticas sustentáveis.

Isto pode se dar pelo fato das pessoas acharem que o vinho já se trata de um produto natural ou orgânico. A segunda razão é que práticas sustentáveis não são mais um elemento diferenciador, e sim um pré-requisito nesse mercado.

 

5 – Farei o marketing daqui a algum tempo, quando as coisas se acertarem

O marketing deve ser tratado da mesma forma com que se planta um vinhedo. Planejamento de longo prazo e atenção constante nos primeiros anos são imprescindíveis. Estabelecer uma marca é um processo de aprendizado (para o trade e consumidores). O posicionamento da vinícola, seus elementos diferenciadores e sua reputação de marca devem ser cuidadosamente pensados ao mesmo tempo em que se planta o vinhedo (ou, de preferência, antes dele).

Relegar o marketing para depois é como deixar de cuidar do vinhedo. A menos que você tenha sido abençoado pela natureza ou tire a sorte grande, seu negócio dificilmente dará certo sem andar de mãos dadas com o bom marketing.

Quer saber mais sobre o marketing de vinhos e as tendências desse mercado? Então acesse o Blog da Winext

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