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Aroni Sattler
Eng. Agrônomo, Mestre em Ciências, Professor Faculdade de Agronomia UFRGS
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Recentemente, o segmento apícola brasileiro foi colhido de surpresa com a informação vinda da Argentina de que estaria autorizada a exportação de mel envazado para o Brasil. Segundo o Ministro de Agroindústria daquele país (www.agroindustria.gob.ar), depois de dez anos de trabalhos técnicos e negociações, mediante um modelo de certificação sanitária internacional, o Brasil teria autorizado a importação de mel argentino. Questionado por setores da cadeia apícola brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) não só confirmou a informação para mel envazado como também para o produto a granel e que a barreira sanitária estabelecida desde 1994 permite a importação desde que respeitado o modelo de certificação sanitária internacional.
Assim, percebe-se que a posição brasileira oficial para o comércio internacional deste e de outros produtos das colmeias passa a demandar posições firmes e claras a respeito do assunto, incluindo uma nova estratégia em todos os segmentos da cadeia produtiva que contemplem não só o mel, mas todos os outros produtos das colmeias.
Assim teríamos que rever, adaptar e modernizar a proteção ambiental, incrementando as espécies botânicas de interesse apícola; a formação e a profissionalização dos apicultores; a aplicação de manejos visando uma maior produção, produtividade e qualidade, não só do carro-chefe (mel), mas especialmente da própolis e do pólen apícola.

Na outra ponta da cadeia está a comercialização que obedece a regras internacionais da oferta e da procura e para as quais só um segmento muito bem organizado pode oferecer opções competitivas como é o nosso mel isento de contaminantes e com facilidade para atender os requisitos de um produto orgânico.
Assim, creio que a principal prioridade no momento é a organização do setor para que possamos oferecer produtos em quantidade, qualidade e periodicidade tanto para o mercado nacional como internacional. Desta forma o desafio da concorrência do mel argentino no mercado brasileiro passa a ser uma grande oportunidade de negócios para a apicultura brasileira.
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