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Amanda Paim
Coordenadora Estadual da Economia Criativa e Turismo do SEBRAE RS
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Dentro das tendências da chamada economia criativa, uma das que mais têm destaque é a moda. Desafiadora dos padrões vigentes, ela nos remete às formas pela quais as pessoas expressam seus valores culturais e seu espírito de inovação e renovação. É uma linguagem que permite diálogo, aproximações e distinções entre grupos de pessoas e tribos compartilhando dos mesmos gostos, crenças e valores que se espalham pelo mundo com a globalização proporcionada pela conexão online. Há um crescimento perceptível das micro e pequenas empresas formadas por designers de moda na indústria criativa do Rio Grande do Sul, que procuram novos modos de atuação no mercado.
A moda, enquanto setor da economia, concebe produtos e informações que expressam os valores de seu tempo e espaço. Em Porto Alegre, há o surgimento de marcas autorais que expressam a cultura da sustentabilidade, de um tempo lento, contemplativo, que valoriza todos os atores envolvidos no processo produtivo, segundo analisa Karine Freire, coordenadora e pesquisadora do PPG Design da Unisinos e professora do bacharelado em moda.
Para ela, a economia criativa se manifesta pela sensibilidade de seus atores, que interpretam de diferentes modos as características atuais do mercado e desenvolvem produtos e informações que valorizam as pessoas e o ambiente, com produtos feitos para durar. A economia criativa tem por base a inovação, a imaginação, a troca de conhecimento e o desenvolvimento de tecnologias. Também é plataforma para a transformação das empresas e modelos de negócio do mundo contemporâneo, que afetam o modo como as pessoas vivem, trabalham, se comunicam e se entretêm.
O design, enquanto cultura capaz de gerar valor econômico, social, cultural e ambiental, entrou nas organizações para projetar novos modelos de negócios e inovadores modos de ação. O design estratégico projeta e materializa o valor da organização no âmbito das suas relações com parceiros, clientes, funcionários, comunidade local, entre outros.
Dentro desse contexto, Karine explica que há um crescimento das micro e pequenas empresas formadas por designers de moda na indústria criativa do Rio Grande do Sul. Esses criativos começam a propor novas marcas e tentam ganhar espaço no mercado tradicional. Existem eventos como a Open Design e o ModAut, que dão visibilidade a esses novos criadores. Outro exemplo é a Pandorga, que fez isso por muito tempo em uma loja física e agora passa a atuar com novos contextos e perspectivas.
Uma das possibilidades é que as empresas tradicionais possam se ressignificar e encontrar novas formas de atuação no mercado. Para Karine, este será o único caminho para a sobrevivência no mundo contemporâneo, a contínua reinvenção.
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