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Fabiano Cislaghi Dallacorte
Coordenador estadual do Metalmecânico e Energia do SEBRAE RS.
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Segundo o Snapshot of Global PV Markets de 2017, o Brasil possui pouco mais de 1 GW instalado de geração fotovoltaica. Hoje, o País é líder em produção de energia renovável e, conforme o Balanço Energético Nacional, em 2016 82% da eletricidade gerada no país foi renovável. Assim como as pequenas centrais hidrelétricas, eólicas e de biomassa, a energia solar faz parte do conjunto das renováveis que pode contribuir muito para o planejamento e para o sistema.
O analista de Pesquisa Energética Gabriel Konzen, da Superintendência de Estudos Econômicos e Energéticos/DEAA, lembra que, além da crescente competitividade econômica, essas tecnologias possuem atributos que são de grande interesse ao sistema, como, por exemplo, o menor tempo de obras, que é muito útil quando a tomada de decisão de construção é feita sob incerteza na demanda.
Em termos de cenário de expansão, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), em conjunto com o Ministério das Minas e Energia (MME), publicou no final do ano passado o Plano de Decenal de Expansão de Energia 2026 (PDE 2026). No cenário de referência do Plano, considerando a capacidade já contratada mais a indicada, são previstos mais de 9 GW de geração centralizada (as fazendas solares) em 2026, além de quase 4 GW de geração fotovoltaica distribuída em telhados.
A tecnologia solar ainda possui a característica de ser um recurso também distribuído, o que nesse caso permite ao consumidor se tornar um autoprodutor e eventualmente comercializador de excedentes. O analista enfatiza que, no entanto, a expansão da geração não pode se restringir apenas à solar fotovoltaica. Isso porque cada fonte tem seus atributos, e a expansão do Brasil será dada por um conjunto de tecnologias, visando atender à demanda com segurança e com menor custo ao consumidor.
A expectativa, segundo o analista, é que dadas as características da fonte, possa se alcançar o aumento da participação da energia solar na matriz elétrica nos próximos anos. Ele enfatiza ainda que a energia solar como geração centralizada possui a expansão da oferta majoritariamente ditada pelo crescimento do consumo de energia que depende do crescimento econômico.
Sabe-se que o crescimento da geração centralizada é o catalisador de instalações na geração distribuída, dado que a centralizada movimenta grandes volumes, empurrando para baixo os preços dos equipamentos, principalmente os importados. Com os preços mais baixos, o payback de novas instalações é menor, tornando o investimento mais viável para o consumidor final. Quem se beneficia, nesse cenário, são as pequenas empresas fornecedoras de projetos, matéria-prima, instalação e integração, manutenção e comercialização de equipamentos.
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