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Túlio Josué Pinheiro dos Santos
Coordenador Estadual de Franquias e Redes Cooperação do SEBRAE RS
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Desde o surgimento da internet, inúmeras mudanças tecnológicas vêm acontecendo. Hoje pode-se dizer que vivemos em um mundo globalizado (em sua maioria), com pessoas conectadas virtualmente, grandes trocas de informações e conhecimentos, grandes invenções tecnológicas, novos meios de vender produtos e modelos de negócios estruturados de forma simples, e tudo isso para melhorar as relações entre pessoas, aproximar indivíduos e culturas e, não menos importante, facilitar a vida das pessoas. Ou seja, facilitar a sua vida!
Paralelamente a essa grande onda de tecnologia, de modelos inovadores e de inúmeras soluções para melhorar a vida das famílias e empresas, surge o comércio eletrônico. Se você acha que não, experimente ficar um dia sem celular. Algumas pessoas conseguem, mas é bem complexo conseguir se comunicar de forma rápida e interligada com inúmeras pessoas ao mesmo tempo. E esse mercado de pessoas com internet, interligadas, de alta troca de informações e consumo, só aumenta.
De acordo com dados da Euromonitor, o Brasil é o quarto país com maior número de usuários de internet, similar a países desenvolvidos como EUA, China e Índia. Isso significa que, com maior número de usuários, há uma propensão de maior número de e-consumidores e crescimento do mercado online. Nosso crescimento comparado com as médias mundiais, de 2011 para 2016, foi de 6,5% contra 9,1% no mundo.
Entretanto, um número maior de usuários não significa necessariamente mais pessoas com acesso à internet, pois isso varia de acordo com o perfil cultural, infraestrutura do país e tamanho territorial. Se fizermos uma comparação entre países como Brasil e Japão, que possuem, aproximadamente, o mesmo número de usuários de internet, e dividirmos esse número pela população existente nesses territórios, poderemos perceber que o Brasil possui uma disparidade em termos de abrangência, inclusão, igualdade de conhecimento, infraestrutura e incentivos. Ou seja, pode-se perceber que existem gargalos estruturais e sistêmicos que devem ser solucionados para inserir o Brasil, de fato, no cenário mundial ainda mais preparado e mais competitivo (88% da população do Japão possui acesso à internet, contra 55% da população brasileira).
Quando se analisa a América Latina em 2017, ainda de acordo com a Euromonitor, 57% da população da América Latina utilizou a internet, 70% com assinaturas de rede de dados e 95% com pelo menos uma rede móvel 3G. Comparando os tipos de conexões mobile e fixa, verifica-se que dentre os países da América Latina o Brasil encontra-se no quadrante com mais conectividade via mobile, sendo a nação com maior pontuação.
Ou seja, o Brasil possui representatividade digital no mundo e na América Latina, mas ainda precisam ser detalhados fatores que impedem um crescimento acelerado, nos deixando abaixo da média mundial. O mercado de e-commerce no mundo é diverso e dinâmico. De acordo com o eBay:
• Um relógio é comprado a cada 4 segundos;
• Um smartphone é comprado a cada 5 segundos;
• Um par de sapatos feminino é comprado a cada 8 segundo via dispositivo mobile;
• No Reino Unido, um tablet é comprado a cada 14 segundos;
• Na América Latina 10 iPhones são comprados a cada hora (2 por hora no Brasil).
A performance do mercado brasileiro está se encaminhando para um bom cenário e com grande potencial de crescimento nos próximos anos. Apesar das reformas estruturais, ajustes fiscais e problemas críticos no cenário econômico e político, tivemos algumas contribuições positivas com a pequena volta de crescimento do PIB e injeção de R$ 40 bilhões diretamente na economia por conta dos saques das contas inativas e liberação de recursos do PIS. Isso traz para a economia benefícios importantes e aquecimento de mercado e do comércio eletrônico.
Ainda há muito o que se fazer para que o e-commerce realmente possua representatividade no mercado. Alguns dos fatores que impedem esse crescimento é a alta carga tributária, leis que impedem a venda não presencial, política de fiscalização inexistente, falta de mão de obra qualificada, escassez de operadores logísticos e concorrência desleal com grandes corporações. Entretanto, o mercado continua favorável e ainda podemos considerar que é uma tendência e que não retrocederá mais.
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