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Agronegócio

Os principais desafios para engenheiros de produto de máquinas agrícolas

atualizado em: 11/12/18
Darlan Geremia

Darlan Geremia

Diretor Administrativo-Comercial da Rijeza Metalurgia

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O Brasil é um dos países que mais cresceu em produtividade no campo nos últimos 30 anos, e a principal causa está relacionada à tecnologia implementada nas máquinas agrícolas

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É incrível a velocidade do desenvolvimento tecnológico em máquinas agrícolas. A vocação do nosso País para o agronegócio com certeza é um dos pilares para esse crescimento. O plantio direto entrou no Brasil na década de 1970, e desde lá os avanços são impressionantes.

O plantio direto é uma técnica que começou ser utilizada na indústria agrícola nos anos 40, nos EUA. Nesse método, não é necessário o preparo do solo antes do plantio. Um sulco é aberto pelo implemento agrícola, e a semente é depositada. A palha e os restos das culturas anteriores são mantidos para proteger o solo da erosão e manter melhores níveis de umidade.

Entre as principais vantagens obtidas pelo método de plantio direto, podem-se destacar dois:

1 – Melhoria das condições do solo

Manter a palha de culturas anteriores enriquece o solo por manter material orgânico na superfície. Além disso, permite a manutenção da umidade e evita a erosão do mesmo. A palha também absorve o impacto das gotas da chuva e evita a compactação e o encrostamento do solo, permitindo que a água se infiltre com maior facilidade.

2 – Economia

O método do plantio direto reduz o número de operações necessárias para o plantio da cultura, o que permite ao produtor ter um melhor aproveitamento da janela do plantio. O resultado vai ser uma melhor produtividade da cultura com menores custos de produção.

As máquinas agrícolas utilizadas na colheita também estão no mesmo caminho. Cada vez mais específicas e mecanizadas para cada cultura, tecnológicas e produtivas.

Os principais desafios para engenheiros de produto de máquinas agrícolas

Mas os resultados ainda precisam e podem ser bastante melhorados. Segundo dados do ministério do trabalho, o Brasil é um dos países que mais cresceu em produtividade agrícola nos últimos 30 anos. A principal causa desse crescimento está relacionada à tecnologia implementada nas máquinas agrícolas. A perspectiva é de aumento de 25% na produção de grãos e 17% na área plantada para os próximos 10 anos.

Esse cenário coloca importantes desafios para os engenheiros de produto de máquinas agrícolas para a melhoria do desempenho do agronegócio. Os produtores buscam a melhor rentabilidade, sendo que esta é o resultado da seguinte equação:

  • Rentabilidade = Preço (estabelecido pelo mercado) – custos de produção

O custo de manutenção das máquinas agrícolas é representativo no impacto sobre a rentabilidade. As atuais técnicas de plantio e colheita melhoraram muito a produtividade e expõem as máquinas agrícolas a ambientes severos em termos de desgastes, reduzindo o resultado do produtor por dois motivos:

1 – Produtividade

O desgaste de peças reduz o tempo disponível de trabalho do equipamento durante a janela de plantio e pode resultar em menor produtividade por área de plantio. Já na colheita, o desgaste de peças pode reduzir a eficiência do equipamento. Segundo a Embrapa, mais de 80% das perdas na colheita estão relacionados aos mecanismos de corte da colheitadeira.

2 – Substituição de peças

O desgaste de peças exige que o produtor mantenha estoque de peças de reposição e faça a devida substituição para a manutenção da produtividade. Esse custo é bastante representativo nos custos de manutenção.

O engenheiro de produto de máquinas agrícolas pode contribuir diretamente com a melhoria desses resultados. Melhorar a durabilidade das peças passa pelo entendimento de como as peças são desgastadas e, a partir daí, fazer uma boa seleção de materiais e tratamentos superficiais que proporcionem maior resistência para peças-chave das máquinas. Revestimentos de carboneto de tungstênio, por exemplo, possuem resistência ao desgaste por abrasão 500% maior em relação a tratamentos térmicos.

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