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Fabiano Bassani Zortéa
Coordenador estadual da Moda do SEBRAE RS.
A partir da participação na maior convenção mundial do varejo (NRF) nosso objetivo aqui é sintetizar as principais mensagens, com foco no varejo de moda. Uma coisa é dada como certa. O futuro do varejo não é o quê, mas sim, quem. Portanto, as estratégias focadas nos produtos não são mais suficientes. Temos que adotar práticas, dedicar mais tempo e estabelecer método para gerenciar as pessoas (clientes e colaboradores) que fazem parte do negócio. Sabe por quê? Porque a maior parte dos produtos ofertados pelas lojas físicas podem ser comprados na internet. As pessoas não vão mais as lojas porque precisam comprar, elas se deslocam até uma loja porque querem comprar. Esta diferença sugere uma mudança no modelo de negócio de moda, onde o produto ofertado perde a importância e dá espaço para as conexões entre as pessoas, especialmente, comprador e vendedor e para a experiência que o cliente irá perceber durante o contato com as marcas.
E a mudança de paradigma para proporcionar uma melhor experiência para o cliente passa por integrar a loja física com a loja e comunicação digital. Recente estudo da IBM com consumidores de 25 países apontou que 69% das compras na loja física iniciam a partir de pesquisas online e 46% das compras na loja virtual iniciam na loja física. A mensagem dos consumidores aqui é muito clara: integrar os canais de venda e comunicação deve fazer parte da condição de ter um negócio. Assim surge o conceito de Onechannel, uma forma única e integrada de se relacionar com o cliente, para que ele possa escolher quando e como deseja se relacionar com a marca, como exemplo, pesquisar na internet antes de comprar na loja física ou dar uma olhada na loja antes de comprar na internet. O digital deixa de ser uma ameaça e passa a ser solução.
A customização também é destaque nos debates entre os principais varejistas do mundo. Existe um aumento do entusiasmo dos clientes em interagir com as marcas de forma a contribuir com melhorias e desenvolvimento de produtos, o conceito de Co-criação, especialmente nas redes sociais. Para fazer a diferença, as marcas de moda devem prestar muita a atenção na fase da vida dos seus consumidores, no que de fato esperam e que tipo de comunicação será relevante. Neste contexto, estruturar dados e informações sobre os as preferências individuais dos clientes se torna decisivo para o sucesso dos negócios. As marcas precisam customizar a comunicação de forma autêntica e personalizada para os seus clientes.
Fizemos uma rápida reflexão sobre pessoas, integração de canais e personalização. As mudanças nas formas de consumo estão indicando que os varejistas de moda precisam aprimorar suas práticas sobre estes temas, estreitando o relacionamento, aproximando o vendedor do cliente e flexibilizando o contato do consumidor com a marca. Procure mudar a partir de ações simples e bem feitas, compartilhe previamente com vendedores e clientes as suas intenções e quem sabe, obtenha boas contribuições para inovar.
Quer saber o que rolou na NRF 2017? Assista as palestras Online:
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