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Fabiano Bassani Zortéa
Coordenador estadual da Moda do SEBRAE RS.
De uns anos para cá, o consumidor é, antes de tudo, uma pessoa muito bem informada e exigente. A era digital mudou tudo. Inverteu a lógica de consumo.
Antes, quem determinava o que o público iria consumir era a indústria – o que era ofertado ditava a moda. Hoje, os gostos e as necessidades dos consumidores é que são levados em conta para se produzir um produto adequado. Sejam preferências e carências intrínsecas ou de influências externas, como séries de TV, filmes, músicas e blogueiros, que são pessoas comuns convertidas em novas celebridades e que colocam suas vidas corriqueiras na internet. São os chamados, bem adequadamente, influenciadores.
Assim como os consumidores do planeta, o gaúcho não foge a essas influências e novas regras de comportamento. Ele também faz questão de passar por uma boa experiência de compra dentro da loja, além de estar mais sensível a preços. Atualmente, as pesquisas e comparações com a concorrência podem ser feitas dentro da loja, durante a decisão de levar ou não o produto. Porém, o cliente gaúcho ainda conserva características bem tradicionais e peculiares. No interior do RS, a venda consignada continua sendo o chamariz para a realização de bons negócios. Devido à queda de frequência das visitas em loja, pela competitividade acirrada com as vendas online, deixar que o cliente experimente o produto antes de encerrar a compra é uma maneira eficiente e simpática de atração para a busca e o estabelecimento da confiança. Na capital, a união e parceria entre comerciantes é o que vem tornando a experiência de compra física mais interessante.
Além disso, no Sul do Brasil as classes sociais, que permanecem bem definidas no modelo de pirâmide social, demonstram que pessoas de classe C conservam o consumo da “modinha”, tendências passageiras. Os integrantes das classes A e B dirigem agora seu interesse e investimento às viagens e boas experiências de compra.
Dentro da complexidade que é satisfazer os consumidores de moda, é sabido que a informação, a grande causa da mudança de consumo, é determinante também para ser usada a favor do aperfeiçoamento dos produtos e das técnicas de varejo, a fim de que ambos conquistem este público mais criterioso e difícil de satisfazer.
Sabemos que o empirismo está presente na maioria dos negócios de moda e que não existem estudos sobre o comportamento do consumidor do segmento no Brasil. O mais importante é considerar sempre que os pequenos negócios precisam definir nichos para aumentarem as possibilidades de se tornarem relevantes para os consumidores, que se comportam de forma complexa, mas que estão se relacionando com marcas que oferecem conexões emocionais genuínas em vez de estratégicas genéricas e massificadas.
Dentro de toda essa análise, uma coisa é dada como certa: com a quantidade de oferta e de informação disponível, quem quer ser tudo para todo mundo acaba não sendo nada.
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