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SEBRAE RS
Redação
As relações de trabalho e de consumo vêm mudando. E dentro desse contexto já é bastante difundido o conceito de economia colaborativa, ou cooperação 2.0. É um tipo de mercado em que, mais do que somente gerar lucro, o que interessa é estabelecer uma relação de ganha-ganha entre as partes, ou seja, em que ganham clientes e empresas. O modo mais eficaz de fazer isso é com empresas e pessoas unindo esforços e/ou compartilhando recursos para cooperar em busca de negócios mais sustentáveis e com custos mais acessíveis.
Também conhecida como compartilhada ou em rede, a economia colaborativa muda a forma como praticamos as relações de consumo, pois parte da conscientização de que tanto empresas quanto clientes fazem parte de uma sociedade, e que todos podem e devem ter acesso facilitado a produtos e serviços. Nesse sentido, a sustentabilidade vem como algo natural, visto que o compartilhamento de recursos ajuda na preservação do meio ambiente e traz mais qualidade de vida às cidades como um todo.
Para se ter uma ideia, a receita anual global desse mercado é de US$ 15 bilhões; e US$ 335 bilhões é a previsão de receita anual global em 2025. No Brasil, pesquisa da PWC indicou que o compartilhamento deverá representar 30% do PIB de serviços nos próximos anos; e pesquisa do SPC e CNDL mostrou que 40% dos brasileiros já trocaram hotéis por residências de terceiros.
Já há empresas colaborativas em diversos segmentos, como transporte/mobilidade (Uber, Perpe, Bike Sampa, Grin, Yellow, Waze Sampa); hospedagem (AirBnB, Couchsurfing); alimentação saudável e combate ao desperdício (Farmsquare, Tribo Viva); cultura/entretenimento (Spotify, Youtube, Wikipedia); financiamentos e empréstimos coletivos (Kickstarter, Apoia.se, Catarse, Kiva), e coworks em geral em diversos setores.
Para quem se interessa em entrar no empreendedorismo dentro da economia colaborativa, é bom entender alguns tipos de negócios desse segmento:
O que o consumidor compra é o benefício do produto, não o produto em si. Por exemplo, Airbnb.
Alternativa à reciclagem de produtos, baseia-se na venda e consumo de produtos usados e seminovos. Exemplos são o Ebay, Mercado Livre e Enjoei.
3 – Lifestyle colaborativo
O estilo de vida colaborativo se baseia no compartilhamento de recursos e troca de bens intangíveis, como tempo e habilidades. Exemplo: plataforma Bliive, onde as pessoas trocam aprendizados.
Buscar algo que estimule pessoalmente o empreendedor traz propósito e o sucesso pode vir com mais facilidade.
O espírito do colaborativismo é gerar trabalho, renda e, além disso, aproveitar para resolver questões problemáticas da sociedade. Por exemplo, reduzir o número de carros nas ruas, reduzir o desperdício de alimentos, reciclar e reaproveitar materiais e produtos. São muitos os caminhos.
Com modelos de negócio diferentes aparecendo a todo momento, colocar ideias inovadoras é um dos grandes atrativos da nova economia, lembrando que atualmente as pessoas não consomem apenas produtos ou serviços, mas experiências boas e positivas.
Modelos com alcance escalável podem crescer mais e ter maior sucesso. A tecnologia, como os apps, e as redes sociais estão aí para encurtar as distâncias e facilitar o relacionamento entre as partes.
Colaborar sozinho não é possível. Sócios e parceiros com diferentes expertises podem fazer com que o negócio para alavancar o negócio.
A economia colaborativa está em franca ascensão, e é um caminho para gerar negócios e trazer uma nova consciência para a sociedade. Se você se interessa em entrar nesse mercado, ou se já tem um empreendimento e quer adaptá-lo para esse novo conceito, baixe gratuitamente o e-book “Economia Colaborativa: a Nova Era da Cooperação”.
Sensibilizar e estimular os empresários a desenvolverem ou adaptarem seus negócios no modelo da economia colaborativa.
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