Loading SEBRAE

Mais buscados: mei credito sei Boas praticas Consultoria

Loading SEBRAE

Sem crise no doce

atualizado em: 12/01/17
Fabiola Catarina

Fabiola Catarina

Gerência de Relacionamento com Clientes

COMPARTILHE

Confeitaria Pink Velvet integra o projeto ALI do SEBRAE RS e, com um ano de funcionamento, apresenta crescimento de público e projeta expandir a produção

Empreender é resultado de uma soma de fatores, entre eles a vontade de coordenar o próprio negócio e fazer algo diferente. Essa foi a aposta dos empresários Eduardo Geraldes e Luis Henrique Silveira, que há um ano fundaram a Pink Velvet Bakery, confeitaria localizada em Porto Alegre. Aliando produtos diferenciados, eventos e uma constante relação com o consumidor, o empreendimento cresceu e conta com um aliado importante para estimular ainda mais a sua gestão. O Programa Agentes Locais de Inovação (ALI), uma parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), está auxiliando a dupla a definir novas estratégias para o negócio.

Desenvolvido para estimular a gestão da inovação dos negócios nas Empresas de Pequeno Porte (EPPs), o programa acompanha os empreendimentos de sete regiões do Estado no desenvolvimento de inovações em produtos, processos, marketing e gestão organizacional. A gestora do Programa ALI no SEBRAE RS, Michele Ballejos Seleri, explica que a iniciativa tem duração de dois anos. “O empresário recebe acompanhamento individual, personalizado e gratuito. Com base na aplicação de diagnósticos, são propostos planos de ação adequados para cada empresa”, conta.

Experientes em outras áreas de atuação (Luis Henrique Silveira trabalhava como analista de marketing, e Eduardo Geraldes na área de vendas), os sócios tinham, de uma certa forma, envolvimento com a gastronomia. Silveira formou-se em padaria e confeitaria, enquanto Geraldes vem de família com ampla tradição em panificação.

“Sempre convivi com esse universo doce por conta das origens portuguesas, mas nunca coloquei a mão na massa”, ressalta Geraldes, hoje exercendo o cargo de gerente. Já o amigo explica a origem da Pink Velvet. “Minha mãe sempre foi doceira, e ainda trabalhando na comunicação abri um negócio para ela. Resolvi mudar quando me envolvi na administração daquele estabelecimento, eu me apaixonei e tive a ideia de fundar a empresa”, explica.

O conceito e estilo do empreendimento surgiu a partir de uma vasta pesquisa de mercado. Porto Alegre não tinha até então uma cultura muito difundida em bakery de doces. O pão sempre foi o produto principal, conforme explicam. “Trabalhando na agência de comunicação viajava muito, então conheci muitas coffee shops, padarias, confeitarias, aqui e fora do Brasil, e achei que seria interessante trazer o conceito para a Capital”, conta Silveira. O passo seguinte foi estruturar um plano de negócios e analisar o mercado.

As tendências mundiais e nacionais da alimentação entraram no projeto. Com base nisso, a definição de público alcançou a faixa etária de 20 a 45 anos, em sua maioria mulheres, “pois elas são muito conectadas com o doce”, destacam. É um público de personalidade, que sabe identificar as diferenças dos estabelecimentos. A cor rosa predominante na decoração, que vem do nome da empresa, não define o ambiente. “A Pink foge do aspecto muito gracioso, pois temos diferentes tipos de público circulando. É um espaço interativo, onde podem deixar recados em post-its nos murais, e assim se sentirem parte do local”, destaca Geraldes.

Impulso para crescer

A visita da Agente Local de Inovação Maize Luiza Basso inseriu a empresa no projeto. “Apesar de nova, na época com apenas oito meses, a Pink já tinha um perfil diferente. Identificamos alguns aspectos de trabalho, entre eles os processos de produção e a utilização de um software para gerenciamento de estoque”, conta Maize.

Com o rápido crescimento de público – a demanda tem aumentado em torno de 15% ao mês –, os sócios sentiram necessidade de remanejar o espaço interno da loja, que agora conta com um jardim interno, e repensar a produção, que em breve será instalada em outro endereço. “Isso é muito legal porque no início as diferenças do negócio causaram um pouco de estranhamento no público”, comenta Silveira, apontando como carro-chefe o donut, doce muito difundido nos Estados Unidos. “Trabalhar com o ALI têm sido muito interessante porque traz toda a experiência de mercado que o SEBRAE tem, o que nos ajuda com algumas ideias que ainda não havíamos visualizado”, destacam os sócios.

Diante da crise econômica, Silveira afirma que, para o setor de alimentação, o contexto pode ser benéfico. “As pessoas podem deixar de adquirir produtos de alto valor, adiar compras como roupas, mas ainda gostam de ter o prazer de comer um bom e diferenciado alimento”, avalia. A longo prazo, o principal foco é esse: continuar aprimorando a produção para oferecer itens frescos e com qualidade aos clientes. “Se não focarmos nisso não existe a possibilidade de quem sabe um dia, termos uma filial do negócio”, finalizam os empreendedores.

COMPARTILHE
ESTE CONTEÚDO FOI ÚTIL PARA VOCÊ?

Notícias

06 de Setembro de 2024

Queijo artesanal maturado há oito meses será degustado pela primeira vez em feira no Centro Histórico de Poa, a partir de sexta (06/09)

SAIBA MAIS

 

04 de Setembro de 2024

Com edição especial para o RS, Semana Nacional de Educação Financeira realiza palestra gratuita em Santa Maria

SAIBA MAIS

Vídeos

Ouça o podcast do SEBRAE

Sebrae RS Podcast 29/08/2024 11:00

Empreendedores contam história de união para superar perdas após enchente no RS no podcast do Sebrae RS

Sebrae RS Podcast 22/08/2024 13:00

Setor de alimentos e bebidas e de inovação são temas de episódios do Plano de Voo

Atendimento - Chat

Olá, tudo bem? Preencha os campos para iniciarmos o chat. ;)

Por favor, preencha o formulário abaixo e retornaremos seu contato assim que possível.

Início em: