Negócios

Ensinando exportação à saúde brasileira

atualizado em: 16/08/18

Clara Porto

Gerente de projetos e marketing internacional da ABIMO

Exportar independe do tamanho da empresa, é uma ação que está muito mais vinculada à cultura e à estratégia do que ao porte da companhia

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Um dos grandes motes do projeto setorial Brazilian Health Devices, que atua para a internacionalização do setor de saúde no País, é mostrar que toda e qualquer empresa pode se estruturar para começar um processo de exportação. Exportar independe do tamanho da empresa, é uma ação que está muito mais vinculada à cultura e à estratégia do que ao porte da companhia.

Além de enfatizar as inúmeras vantagens do investimento no comércio exterior, o projeto trabalha o cunho educacional da exportação, explicando o passo a passo para quem deseja transpor nossas fronteiras aduaneiras levando seu portfólio de produtos para muitos outros mercados. E o primeiro passo é entender que somos suportados por diferentes modalidades de exportação, o que faz com que algum formato certamente atenda às necessidades de todas as empresas.

Assim, apresentamos alternativas à exportação direta, que é realizada quando a própria empresa conduz todos os trâmites da exportação e nem sempre é o caminho mais seguro para quem está começando a desbravar outros cenários. Para ser um exportador direto, é preciso investir na estrutura interna e adquirir conhecimento sobre o processo operacional.

Pensando que nem sempre a pequena ou média empresa está pronta para criar um novo departamento, o Brazilian Health Devices apresenta a exportação indireta como uma excelente alternativa, visto que nesta modalidade a fabricante contrata uma trading company para executar todo o trâmite da exportação, deixando de se envolver nas inúmeras fases que compõem esse processo. Com uma especialista facilitando o processo burocrático, a fabricante pode seguir investindo na produção.

Muitas vezes o que falta para aumentar a cultura exportadora das empresas brasileiras é conhecimento e, para sanar essa questão, o projeto setorial da ABIMO em parceria com a Apex-Brasil investe também na educação e na troca de informações entre toda a cadeia da saúde.

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