Mais buscados: mEI crEdito SEI BOAS PRATICAS CONSULTORIA
Debora Chagas
Coordenadora Estadual da Startups e Economia Digital do SEBRAE RS
Parte do processo de modelagem de negócios de uma startup passa por testar hipóteses de produtos e serviços que serão colocados no mercado. Para isso, é necessário fazer testes reais, prestando atenção em falsos resultados positivos. É muito comum que empreendedores testem ideias perguntando se alguém consumiria o produto imaginado. De acordo com o professor da Faculdade de Informática da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (Facin/PUCRS) Rafael Chanin, isso é ilusório e deve-se buscar sempre simular o ambiente mais parecido possível com aquele em que o consumo acontecerá.
É importante também lembrar da importância de equilíbrio no momento de avaliar a opinião do mercado e do próprio público em relação à sua empresa. Nem sempre o que avaliadores externos esperam é o que faz sentido de verdade para o empreendedor. Ao mesmo tempo, prestar atenção na opinião do cliente é se mostrar aberto a receber críticas, o que é essencial se você pretende que seu produto seja consumido.
– A gente precisa ter cuidado para não ser levado pelos outros nessas avaliações, se preocupando com o que acham que devemos nos preocupar. Mas o feedback do cliente é importante, já que afinal o negócio depende dele para existir – avalia o professor.
Chanin cita como exemplo a experiência do Facebook, que foi muito mais feliz em perceber o feedback dos usuários, de que queriam uma rede social que abrangesse mais do que apenas a universidade, que era o objetivo inicial da plataforma, do que de fato cumprir suas metas. O produto pode até mudar, mas se ele estiver agradando o cliente, é isso que conta.
– O problema está em colocar algo à disposição e ninguém querer aquilo. O feedback é importante até para lidarmos com um retorno que não esperávamos. Abre os nossos olhos – adverte Chanin.
Para ilustrar, vamos pensar no trabalho de um restaurante. Se você precisa testar um prato, é muito mais interessante colocá-lo em um cardápio durante alguns dias e ver se alguém o pede do que simplesmente começar a produzi-lo. No caso de ninguém pedir, não é necessário fazer nada, já que a ideia não cativou as pessoas. Talvez seja o momento de mudar o nome do prato, apresentar de outra forma ou desistir dele. Se alguém se interessar, pode-se dizer que está em falta e pedir desculpas educadamente. Uma pequena frustração pode ser manejada mais facilmente do que um tombo no entusiasmo por um projeto não ter dado certo.
Técnicas para testar hipóteses
O sócio da Semente Negócios, empresa especializada em educação e empreendedorismo, Maurício Vidor, explica algumas das técnicas mais utilizadas para testar ideias.
Veja Mais
Notícias
13 de Setembro de 2024Rodada de Negócios amplia conexões comerciais e fortalece setor alimentício da região do Vale do Rio Pardo
SAIBA MAIS13 de Setembro de 2024
Santa Maria (RS) tem um dos melhores ecossistemas de inovação do país
SAIBA MAISVídeos
Ouça o podcast do SEBRAE
29/08/2024 11:00Empreendedores contam história de união para superar perdas após enchente no RS no podcast do Sebrae RS
22/08/2024 13:00Setor de alimentos e bebidas e de inovação são temas de episódios do Plano de Voo
Atendimento - Chat
Olá, tudo bem? Preencha os campos para iniciarmos o chat. ;)
Por favor, preencha o formulário abaixo e retornaremos seu contato assim que possível.