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Roger Scherer Klafke
Coordenador Estadual de Alimento e Bebidas do SEBRAE RS
Produtos com ingredientes conhecidos do consumidor, receitas e modo de preparo claros, uso de insumos minimamente processados e sem conservantes, não tratam-se mais de tendências e sim o padrão global na indústria de alimentos nos dias de hoje, pelo menos de acordo com o que observamos aqui na feira de Anuga, na Alemanha (considerada a maior feira de A&B do mundo). Somente entre os anos de 2015 e 2016, houve um crescimento global de mais de 15% nos lançamentos de produtos alimentares sem qualquer tipo de conservantes ou aditivos. Junto a isso, a valorização dos benefícios de produtos de origem vegetal na alimentação, nunca foram tão fortes. Várias categorias de produtos, como por exemplo os laticínios, estão usando vegetais na composição para não só valorizar o produto, mas também para destacar os benefícios para a saúde, sabor e cores naturais. Para se ter uma ideia, nos últimos dois anos houve um crescimento global de 25% no lançamento de produtos posicionados como veganos.
Reforçando um movimento de resgate ao consumo de “comida de verdade”, também observa-se a valorização de receitas e formulas antigas de produtos consagrados, agora acompanhados de embalagens especiais para valorizar esta posição.
Produtos alimentares de alta qualidade, autênticos e com um ar mais sofisticado, antes restritos a produção de pequenas empresas familiares, com processos quase artesanais, agora são o foco das grandes corporações. Desta forma estas corporações robustas, possuem o desafio de dar escala a produtos conhecidos como “artesanais”. Assim, novos produtos considerados “artesanais”, ou que em alguns casos, apenas possuem a palavra “artesanal” no rótulo, cresceram mais de 40% nos últimos dois anos, sendo empurrados principalmente pelas bebidas alcoólicas e produtos de panificação, ambos dominando o mercado.
De olho no consumidor, cada vez mais preocupado com a saudabilidade, os produtos “livres de – free from” glutem, lactose, açúcar, sal e outros, também deixam de ser tendência e se tornam o padrão da indústria mundial. Por exemplo, o lançamento de produtos sem glutem e sem lactose cresceu mais de 15% e o de bebidas com baixo teor de açúcar cresceu quase 30% entre 2015 3 2016.
Desta forma, ou as empresas se adaptam rapidamente a estes princípios e tentam dentro destas “regras” buscar algum diferencial, ou observam os concorrentes, sejam eles grandes ou pequenos, dominarem o novo mercado consumidor de alimentos e bebidas.
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