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Fabiola Catarina
Gerência de Relacionamento com Clientes
Marau – A diferença estava em inovar e diversificar. Até chegar a essa conclusão e ver seu faturamento crescer em 40%, a Eletrovan Engenharias teve de aprender as lições de uma gestão empresarial aberta ao conhecimento aplicado à prática. Para isso, contou com o acompanhamento do Programa ALI – Agentes Locais de Inovação, uma iniciativa realizada pelo SEBRAE RS, em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). A pequena empresa aderiu ao projeto, justamente, buscando as possibilidades que a atuação do ALI traria: implementar ideias que ajudassem a melhorar os processos, qualificar os atendimentos da área de elétrica e mecânica, montagens e manutenções.
Para a atuação, que no projeto vigente conta com mais de 2.500 empresas de pequeno porte participantes, somente no Rio Grande do Sul, a agente local de inovação deste case é Luana Cordeiro. Ela atua na região Planalto. “A experiência com os empreendimentos que participam do ALI nos mostra que a inovação é, de fato, uma estratégia que traz resultados e não apenas um nome bonito na administração de negócios”, empolga-se Luana. Do total de empresas participantes, quase 2.000 encerraram o primeiro ciclo de aplicação de diagnósticos e execução de planos de trabalho e já iniciaram uma nova etapa. O programa encerra-se com a previsão de aplicação de três ciclos em todas as empresas participantes.
No diagnóstico inicial feito para a Eletrovan Engenharias, que nasceu em Marau pelas mãos de Edivan Morais, em 2012, rapidamente foi possível perceber que se tratava de um ambiente propício à inovação e à criatividade, mas sem ferramentas para estimular os colaboradores a sugerirem ideias. “Na verdade, a comunicação como um todo carecia de melhorias. A fachada da Eletrovan tinha pouco destaque visual e a marca estava ausente dos ambientes virtuais. Além disso, a empresa não aplicava pesquisas de satisfação juntos aos clientes – e também não possuía um Código de Ética interno”, lembra a agente.
Independentemente dessas questões internas, com o tempo e as orientações do SEBRAE RS, o empreendedor conseguiu pensar e planejar a oferta de produtos que até então não constavam de seu portfólio: as placas e postes solares. “A entrada no segmento de energia renovável representou um salto de 40% no faturamento da empresa – conseguido em um período de apenas quatro meses após o início da operação”, confirma Luana, com base nas informações do empreendedor. Hoje, a Eletrovan já se qualifica para pleitear o edital de captação de recursos não reembolsáveis para Projetos de Inovação do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). No mercado externo, a empresa busca contatos com parceiros da China e da Alemanha para a fabricação dos produtos.
De acordo com a gestora do Programa ALI no SEBRAE RS, Michele Seleri, toda e qualquer melhoria na gestão de micro e pequenas empresas podem gerar impactos significativos em resultados econômico-financeiros, mas, sobretudo, na satisfação dos empreendedores em ver seus esforços reconhecidos em seus mercados de atuação e entre seus colaboradores. “O nosso trabalho tem o objetivo de oferecer uma orientação proativa, especializada e gratuita. O agente local de inovação diagnostica a empresa e elabora planos de trabalho para promover a prática continuada de ações de inovação”, explica.
E foi assim que ocorreu na Eletrovan Engenharias. O plano de ação pensado pela Agente Local de Inovação contemplou a instalação de uma Caixa de Coleta de Ideias para incentivar as contribuições da equipe. O foco em inovação também foi intensificado com a realização de uma pesquisa de mercado, visando ao desenvolvimento de novos produtos. Já a abordagem na área de comunicação incluiu um plano de marketing e a criação de uma pesquisa de satisfação junto aos clientes, além da repaginação na fachada da sede.
Produtividade e envolvimento de todos na empresa
“A organização geral era um outro ponto a ser trabalhado. Em algumas oportunidades, os funcionários iam realizar algum serviço junto aos clientes e se esqueciam de levar todo o material de trabalho necessário. O jeito era regressar, elevando os custos com combustível e atrasando o cronograma de atividades”, recorda Luana, a agente desse caso. Em outras palavras, ela identificou que a produtividade estava baixa por causa dessas falhas. Como solução, a sugestão foi a elaboração de um checklist de ferramentas para que os colaboradores garantissem a escolha dos equipamentos necessários antes de sair a campo.
Ao longo do tempo, a capacitação da equipe ganhou atenção especial por meio da realização de cursos on-line por parte dos funcionários – alguns dos módulos, aliás, estão disponíveis no próprio site EAD do SEBRAE (www.ead.sebrae.com.br). Os gestores e colaboradores da Eletrovan também passaram a participar de oficinas e palestras, como o “Seminário Desafios do Crescimento” e “Rodadas de Negócios”, ambos promovidos pelo SEBRAE.
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