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Fabiano Cislaghi Dallacorte
Coordenador estadual do Metalmecânico e Energia do SEBRAE RS.
O setor de energia eólica está em crescimento tanto em geração quanto em novas instalações, o que traz uma boa perspectiva a todos os envolvidos nessa cadeia. Dados do InfoMercado da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica) indicam que a geração no Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 26,5% em 2017, entregando uma média de 4.619 MW frente aos 3.651 MW gerados em 2016. Assim, as usinas geraram 7,4% de toda a energia produzida no país no ano passado. Segundo o Ranking Consolidado dos dez maiores Estados produtores de energia eólica de 2017, o Rio Grande do Sul ficou em 4º lugar, com produção média de 637,5 MW, ficando atrás de Ceará (3º lugar, com 718,6 MW), Bahia (2º lugar, com 890 MW) e Rio Grande do Norte (1º lugar, com 1.455,4 MW). Com este quadro, a expectativa da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica) para este e para os próximos anos é de crescimento constante da geração e da capacidade instalada, considerando os contratos de leilões já realizados. E com a realização de novos leilões, esse número deve aumentar, segundo análise da presidente da entidade, Elbia Gannoum.
De acordo com a ABEEólica, o RS, em potência instalada e considerando leilões já realizados, também se coloca em quarto lugar, somando 80 parques, 1.809,4 MW em operação comercial e 27 MW em fase de testes, além de três parques em construção, que vão somar mais 52,4 MW. A grande expectativa deste ano, segundo Elbia, é a realização de mais leilões para contratar nova energia eólica, com dois leilões programados e contratação considerável, já que foram praticamente dois anos sem leilões, entre o final de 2015 e o final de 2017, quando foram realizados dois leilões em dezembro. O RS tem parques cadastrados para os próximos leilões, o que mostra que tem projetos na ‘prateleira’ para ir a leilão e crescer mais.
Por ser uma cadeia de valor que está estabelecida relativamente há pouco tempo, pequenos negócios podem se beneficiar de oportunidades. O setor demanda serviços de consultoria, treinamento e capacitação, fabricação de peças e insumos, medição e monitoramento do vento. Além disso, a cadeia de valor da mini e micro geração ainda está se estabelecendo no Brasil. Existem carências e fragilidades que dificultam a consolidação desse segmento, abrindo possibilidades para que pequenos negócios aprofundem o desenvolvimento de produtos para essa cadeia e passem a fornecer diretamente para o consumidor final.
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